Bexiga Hiperativa


Bexiga Hiperativa

O QUE É

A bexiga hiperativa é caracterizada pelo aumento da frequência das micções, urgência em urinar e, eventualmente, incontinência. Pode determinar importante comprometimento da qualidade de vida. Estima-se que esteja presente em 15 a 25% das pessoas, sendo mais comum em mulheres.

 

TRATAMENTOS

O tratamento pode ser  realizado por meio da reabilitação do assoalho pélvico (fisioterapia), utilizando exercícios ou até mesmo estimulação elétrica (eletroestimulação) da inervação que controla a bexiga urinária.  

Outra possibilidade é utilizar determinados medicamentos como os antimuscarínicos (oxibutinina, tolterodina, darifenacina ou solifenacina) ou, mais recentemente, um agonista beta-3 chamado mirabegrona. A maioria dos estudos mostra eficácia de ambas as classes de drogas acima descritas, tendo os beta-3 agonistas menos efeitos colaterais.

Caso o paciente não responda aos medicamentos e à fisioterapia pélvica, existe a chamada terceira linha de tratamento, que inclui a toxina botulínica, a estimulação elétrica por punção do nervo tibial posterior e a neuromodulação sacral.

A toxina botulínica tem a vantagem de ser menos invasiva, porém é necessário reaplicar a cada 6 a 12 meses, dependendo do paciente.

O neuromodulador sacral é um dispositivo que se assemelha a um “marcapasso” (embora seu funcionamento seja diferente deste). Um eletrodo é implantado no nervo S3 por punção na região lombar. Um estimulador temporário permanece por 1 a 2 semanas. Caso o paciente apresente melhora do quadro clínico, o gerador definitivo é colocado sob a pele.  

A estimulação elétrica percutânea do nervo tibial posterior busca fazer o mesmo que a neuromodulação sacral. Contudo, ainda não está disponível no Brasil.

 

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OUTROS TRATAMENTOS